O neurocientista Andrew Smart mostra, por meio de pesquisas com o cérebro, que ficar à toa e se proporcionar não fazer nada, faz bem para a saúde e para a criatividade e é fundamental para o autoconhecimento.
O cérebro trabalha continuamente no “piloto automático”, mesmo quando não o ocupamos com alguma tarefa.
Em repouso e em atividade mental focada, a variação e diferença metabólica são de apenas 0,5%.
O neurocientista afirma que a nossa compulsão à multitarefa reduz a habilidade de sustentar a nossa atenção e alimenta o status quo e o prestígio associado a estar e se sentir ‘muito ocupado’.
Sabemos que cada um de nós deve aprender a compreender e a respeitar o próprio ritmo. E quando a mente divagar em estado de mindfulnessou flow observe até onde ela vai!
Permitir-se deixar a mente divagar é benéfico para nossa saúde física e mental e não permitir que a tecnologia móvel nos escravize a estar disponível o tempo todo, certamente nos fará bem em longo prazo.
O neurocientista parafraseia o poeta Rainer Maria Rilke, que acreditava ser o descanso um meio de explorar a si mesmo e uma forma de descobrir o que o cérebro tem a dizer para a sua consciência sobre você. Quase uma autoanálise!
Em resumo, ele afirma que você precisa do ócio para ser criativo, mas, assim que tiver uma ideia, precisa focar para realizá-la fora da sua cabeça.
A felicidade não está apenas em ganhar muito dinheiro, ter uma carreira de prestígio ou conquistar muitos bens materiais e sim, nas pequenas coisas, nos intervalos, nos momentos de flow, nos espaços que nos concedemos para usufruir do presente momento.
E que tal um dia inteiro sem ter absolutamente nada planejado para começar?
A felicidade não está apenas em ganhar muito dinheiro, ter uma carreira de prestígio ou conquistar muitos bens materiais e sim, nas pequenas coisas, nos intervalos, nos momentos de flow, nos espaços que nos concedemos para usufruir do presente momento.